HISTÓRIA
HISTÓRIA

 

A presença das Pontifícias Obras Missionárias na Internet oferece aos usuários informações de iniciativas de evangelização e da realidade missionária no mundo.

Somos uma Instituição da Igreja católica que compreende quatro Pontifícias Obras:

  • Propagação da Fé (1822)

  • Infância Missionária (1843)

  • São Pedro Apóstolo (1889)

  • União Missionária (1916)

 

Como Instituição da Igreja e do Papa – por isso são Pontifícias – e de cada Igreja particular, têm em comum a finalidade primeira e principal de despertar e promover o espírito missionário universal de todos os membros do Povo de Deus. Informam sobre a vida e as necessidades da Missão universal e estimulam as Igrejas a rezarem umas pelas outras e ajudarem-se reciprocamente com o envio de pessoas e de meios materiais, suscitando, assim, o espírito de solidariedade em vista da evangelização do mundo. 

É o mandato de Jesus: Ide, fazei discípulos. A Paz de Jesus esteja com você e em sua casa!

Na obra de animação missionária, o "dever primeiro compete às Pontifícias Obras Missionárias, como várias vezes afirmei nas Mensagens para o Dia Mundial das Missões... Sendo do Papa e do Colégio Episcopal, estas Obras ocupam, também no âmbito das Igrejas particulares, justamente o primeiro lugar, já que são meios aptos para infundir nos católicos, desde a infância, um espírito verdadeiramente universal e missionário e para favorecer uma adequada coleta de fundos em favor de todas as missões, segundo a necessidade de cada uma (AG 38). Elas geram, no mundo católico, aquele espírito de universalidade e de serviço à missão, sem o qual não existirá verdadeira cooperação" (RMi 84).

São obras evangelizadoras e têm por finalidade não só ajudar e colaborar com as Igrejas de Missão, mas são imprescindíveis para a educação e amadurecimento da fé dos fiéis e das comunidades eclesiais, em todos os níveis. "Se não existissem, dever-se-ia inventá-las" (Paulo VI). A Paz de Jesus esteja com você e em sua casa!

Histórico

A Igreja, desde o início, dedicou-se intensamente no atendimento do mandato missionário de Jesus. Nem sempre, contudo, o realizou da mesma forma, tanto no que se refere à organização como aos métodos.

A partir do dia de Pentecostes, os Apóstolos pregaram o Evangelho. Elegeram, em seguida, colaboradores que, pela imposição das mãos, tomaram parte direta e oficial no anúncio da Boa Nova. Os bispos, sucessores dos Apóstolos, com seus colaboradores continuaram a evangelização.


A partir do Edito de Milão (313) do Imperador Constantino e até o século XII a evangelização realiza-se sem maior organização, pois cada bispo - e cada monge - empreende por conta própria viagens apostólicas com a finalidade de pregar o Evangelho entre os pagãos.


No séc. XIII, o Papa toma a direção e coordena o movimento missionário. É ele quem chama as diversas ordens religiosas confiando-lhes os territórios de missão e o envio de missionários.


Na época das grandes descobertas, a evangelização é entregue aos Reis de Portugal e Espanha (Padroado). E com isto surgiram novas dificuldades: a excessiva ingerência dos Estados e a ausência de uma coordenação nos métodos e nas atividades.


Sente-se a urgência de um organismo que, em comunhão com o Papa, assumisse a direção do movimento missionário. Na Epifania de 1622, Gregório XV funda a Sagrada Congregação para a Propagação da Fé (hoje Congregação para a Evangelização dos Povos). Inaugura-se uma nova etapa distinta da colonização e do Padroado.


O séc. XIX, após um declínio das missões, caracteriza-se por um despertar missionário e um florescimento de associações missionárias (de 1822 a 1916 registram-se 270). Esta realidade produziu também problemas: certa confusão entre os fiéis e uma desigualdade nas ajudas missionárias.


Entre essas Obras destacam-se por sua universalidade, organização e objetivos, a Obra de Propagação da Fé, Infância Missionária, São Pedro Apóstolo e mais tarde a União Missionária. O Papa Bento XV, na Encíclica "Maximum illud" (1919), as julga como instrumentos providenciais e as recomenda a todos os bispos.


Pio XI, em 1922, eleva as três primeiras à categoria de Pontifícias. A União Missionária recebeu este título do Papa Pio XII, em 1956. São instituições oficiais do Papa e, consequentemente, de toda a Igreja, para a animação e cooperação missionárias de todo o povo de Deus.


O Concílio Vaticano II, no Decreto "Ad Gentes", consagrou solenemente estas Obras como instrumento principal do Colégio Episcopal - do Papa e dos bispos - para a cooperação na atividade missionária universal da Igreja (AG 38).


As Pontifícias Obras Missionárias são o organismo oficial da Igreja universal e de cada Igreja particular para a animação e cooperação missionária universal.


As Pontifícias Obras Missionárias são uma instituição da Igreja universal e de cada Igreja particular. Elas exprimem a solicitude do Papa e dos pastores por toda a Igreja. Geram, nos católicos, desde a infância, o espírito de fraternidade universal e missionário, sem o qual não haverá verdadeira cooperação. Atendem e socorrem as mais diversas necessidades de ajuda material e espiritual de todos os povos. Promovem uma eficaz coleta para o bem de todas as missões atendendo às necessidades de cada uma.


As Pontifícias Obras Missionárias mantém vivo e circulante, nas comunidades eclesiais, o espírito de solidariedade e de universalismo missionário.


O Papa Paulo VI, na Mensagem para o Dia Mundial das Missões de 1963, disse: "As Pontifícias Obras Missionárias são a expressão direta e mais completa da solicitude do Supremo Pastor do rebanho de Deus por todas as Igrejas. Elas, em nosso nome, provêem, segundo um plano universal e com uma visão global, as mais diversas necessidades de ajuda material e espiritual que deve ser destinada a todas as nações".


As Pontifícias Obras Missionárias surgiram e se desenvolveram como organizações diferentes e autônomas. Hoje, elas constituem uma única instituição, embora sendo quatro Obras distintas.


"No exercício da sua atividade, estas Obras dependem, em nível universal, da Congregação para a Evangelização dos Povos, e, em nível local, das Conferências Episcopais e do Bispo de cada diocese" (RMi 84).

Objetivos

  • Infundir nos católicos, desde a infância, o sentido verdadeiramente universal e missionário, despertando a responsabilidade para o compromisso na evangelização em todo o mundo.

  • Cooperar com a oração, sacrifícios e testemunho de vida cristã em favor das missões.

  • Estimular a coleta eficaz para ajudar todas as missões, segundo a necessidade de cada uma, recuperando o espírito de solidariedade e partilha fraternas das primeiras comunidades cristãs.

  • Suscitar vocações ad gentes e por toda a vida, tanto nas Igrejas de antiga fundação como nas jovens. O testemunho firme da fé manifesta-se no compromisso, na promoção e apoio das vocações missionárias.

  • Organizar missionariamente as comunidades eclesiais em todos os níveis.

Espírito

As Pontifícias Obras Missionárias, no seu ser e agir, buscam a comunhão missionária. Promovem incansavelmente o intercâmbio mútuo dos dons que o Senhor, por seu Espírito, derramou nas Igrejas particulares e na Igreja universal; suscitam um espírito de solidariedade entre todas as Igrejas em vista à evangelização universal e permanecem em comunhão com o Papa que, em nome de Cristo, preside a comunhão universal da caridade.